28.9.07

CURSO DE AERODROMO - I


CURSO DE PROJETO E OPERAÇÃO DE AERÓDROMOS

INTRODUÇÃO


Os Padrões e Práticas Recomendadas para Aeródromos foram adotados pelo Conselho, pela primeira vez, em 29 de maio de 1951, de acordo com as disposições do Artigo 37 da Convenção de Aviação Civil Internacional (Chicago 1944) e designados como Anexo 14 à Convenção. Os Padrões e Práticas Recomendadas se baseiam nas recomendações da Divisão de Aeródromos, Aerovias e Auxílios Visuais em Solo em sua terceira seção, em Setembro de 1947 e em sua quarta seção, em Novembro de 1949.

Este curso foi elaborado com base no Anexo 14, documento que contém os Padrões e Práticas Recomendadas (especificações) que prescrevem as características físicas e superfícies de limitação de obstáculos previstas em um aeródromo, bem como certas facilidades e serviços técnicos normalmente existentes em um aeródromo. Essas especificações não possuem o propósito de limitar ou regular as operações de uma aeronave.

A segurança da aviação civil é uma parte integrante das operações e do planejamento de um aeródromo. O Anexo 14, Volume I, contém diversas especificações previstas para aumentar o nível de segurança da aviação civil em aeródromos. Especificações a respeito de outras facilidades relacionadas à segurança da aviação civil estão contidos no Anexo 17 e orientações detalhadas sobre o assunto estão presentes no Manual de Segurança da OACI.


Dicionário de Termos da infra-estrutura aeroportuária – Ac/Ar

Lista de termos utilizados no Anexo 14

Acostamento. Área adjacente à borda de um pavimento preparado de modo a oferecer uma transição entre o pavimento e a superfície adjacente.
Aeródromo. Uma área definida em terra ou na água quaisquer construções, instalações e equipamentos) com o propósito de ser utilizada, no todo ou em parte, para a chegada, partida e movimentação de aeronaves em sua superfície.
Aeródromo Certificado. E um aeródromo cujo operador é detentor de um certificado de aeródromo.
Alcance Visual de Pista (RVR). Alcance no qual o piloto de uma aeronave no eixo da pista de pouso e decolagem pode ver a sinalização horizontal na superfície da pista ou as luzes que a delineiam ou que identificam seu eixo.
Altura elipsóide (altura geodésica). Altura relativa à elipsóide de referência, medida ao longo da normal externa elipsoidal através do ponto em questão.
Altura ortométrica. Altura de um ponto relativo ao geóide, geralmente apresentado como uma elevação MSL.
Aproximações paralelas dependentes. Aproximações simultâneas em pistas paralelas, ou quase paralelas, por instrumento, onde são prescritas as separações radar mínimas entre aeronaves nos prolongamentos dos eixos de pistas adjacentes.
Aproximações paralelas independentes. Aproximações simultâneas em pistas paralelas, ou quase paralelas, por instrumento, não são prescritas as separações radar mínimas entre aeronaves nos prolongamentos dos eixos de pistas
Área de manobras. Parte do aeródromo utilizada para a decolagem, pouso e táxi de aeronaves, excluindo-se os pátios de aeronaves.
Área de movimento. Parte do aeródromo a ser utilizada para decolagem, pouso e táxi de aeronaves, consistindo da área de manobras e dos pátios de aeronaves.
Área de pouso. Parte de uma área de movimento para o pouso

ou decolagem de aeronaves.

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PORTARIAS


Portarias de transferência  dos aeroportos para a administração da INFRAERO (Absoção):

nº 104 - GM5, de 20.10.73 transfere o aeroporto de Brasília - SBBR
nº 116 - GM5, de 20.11.73 transfere o aeroporto de Manaus - SBMN
nº 120 - GM5, de 03.12.73 transfere os seguintes aeroportos: de Belém - SBBE, Belo Horizonte - SBBH, Boa Vista - SBBV, Carlos Prates - CNCH (à época), Curitiba - SBCT, Foz do Iguaçu - SBFI, Florianópolis - SBFL, Fortaleza - SBFZ, Goiânia - SBGO, Joinvile - SBJV, Porto Alegre - SBPA, Recife - SBRF  e   Salvador - SBSV.
nº 102 - GM5, de 23.12.74 transfere os seguintes aeroportos: Aracajú - SBAR, Campo Grande - SBCG, Corumbá - SBCR, Cuiabá - SBCY, Maceió - SBMO, São Luis - SBSL, Teresina - SBTE  e  Vitória - SBVT.
nº 199 - GM5, de 10.03.76 transfere o aeroporto Eduardo Gomes - Manaus - SBEG.
nº 534 - GM5, de 22.05.77 transfere os seguintes aeroportos: São Paulo - SBSP e Campinas - SBKP.
nº 121 - GM5, de 26.01.79 transfere o aeroporto de Campo de Marte - SBMT.
nº 136 - GM5, de 30.01.79 transfere os seguintes aeroportos: Porto Velho - SBPV, Macapá - SBMQ, Internacional de Rio Branco - SBRB e de João Pessoa - SBJP.
nº 090 - GM5, de 17.01.80 transfere os seguintes aeroportos: Natal - SBNT, Navegantes - SBNF, Londrina - SBLO, Bacacherí - SBBI, Uberlândia - SBUL, Uberaba - SBUR, Santarém - SBSN, Cruzeiro do Sul - SBCZ, Tabatinga - SBTT, Tefé - SBTF  e  Montes Claros - SBMK.


nº 1190 - GM5, de 08.10.80 transfere os seguintes aeroportos: Júlio César - SBJC, Ponta Porã - SBPP, Bagé - SBBG, Rubem Berta - SBUG, Pelotas - SBPK, Marabá - SBMA, Imperatriz - SBIZ, Paulo Afonso - SBUF, Campina Grande - SBKG e Ilhéus - IBIL.
nº 1163 - GM5, de 27.10.81 transfere os seguintes aeroportos: Petrolina - SBPL e de Manaus - SBMN.
nº 402 - GM5, de 26.03.84 transfere o aeroporto de Confins - SBCF.
nº 1121 - GM5, de 20.08.84 transfere o aeroporto de Urubupunguá - SBUP.
nº 21 - GM5, de 07.01.85 transfere o aeroporto de Guarulhos - SBGR.
nº 191 - GM5, de 05.03.85 transfere o aeroporto de Carajás - SBCJ.
nº 284 - GM5, de 17.05.96, transfere o aeroporto de São José dos Campos - SBSJ.

Portaria de transferência dos aeroportos para a administração da ARSA enquanto subsidiária

nº 35 - GM5, de 29.05.73 transfere os seguintes aeroportos: Rio de Janeiro/Galeão - SBGL, Santos Dumont - SBRJ e de Jacarepaguá - SBJR.
nº 1180 GM5, de 03.10.80 transfere o aeroporto de Campos - SBCP.
nº 01 GM5, de 04.01.82 transfere o aeroporto de Macaé - SBME

27.9.07

PROJETO CGI

O Centro de Gerenciamento de Equipamentos de Inspeção de Segurança é um projeto voltado para o gerenciamento centralizado do parque instalado de equipamentos de inspeção de segurança de passageiros, bagagens e carga dos aeroportos e Terminais de Logística de Carga da rede INFRAERO.
A implantação do CGI no Aeroporto Internacional Tancredo Neves – Confins-MG tem como foco o controle e agilização do atendimento de manutenção a nível nacional, buscando também a modernização do parque instalado e aumento da disponibilidade dos equipamentos para atender aos requisitos de segurança estabelecidos pela ANAC e organismos internacionais para a operação dos aeroportos brasileiros.

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