16.10.06

ACIDENTE 737 800 DA GOL




Desatre com Boeing 737 800 da Gol Linhas Aéreas

Uma das principais hipóteses do choque da aeronave Legacy com o Boeing 737 800 da Gol é que o Boeing tenha se despedaçado ainda no ar, o que pode ser comprovado pela forma com que os destroços se espalharam por dezenas de quilômetros na mata. Aparentemente o jatinho voava um pouco abaixo e atingiu parte da asa e estabilizador do Boeing fazendo com que o piloto perdesse o controle do avião. As forças causadas pela despresurização e velocidade provocaram cisalhamento da cabine e de várias partes do avião que foram encontradas a grande distância umas das outras.

De acordo com as informações da caixa-preta do Legacy, o Centro de Controle de vôo fez sete tentativas de chamada mas não foram respondidas. Os pilotos sequer acionaram os comandos internos para responder. Acredita-se, também, que o transponder estava desligado. O Centro de Controle ficou aproximadamente uma hora sem contato com a aeronave. Dez minutos após cruzar Brasilia, os controladores observaram que o transponder estava inoperante, voltando a funcionar somente após choque com o avião da Gol. Após o acidente, o jatinho solicitou pouso de emergência em uma base aérea da região.

As autoridades têm a convicção de que o piloto do Legacy desligou o transponder e desobedeceu ao plano de vôo ao se manter na mesma altitude do Boeing. Resta saber porque o Centro de Controle não solicitou ao Gol para mudar a rota, como precaução, uma vez que não estava conseguindo contato com o Legacy, e porque o Legacy não usou a freqüência de emergência para falar com Centro de Controle e nem mesmo fizeram uma ponte, que é usual quando ocorre falta de comunicação direta. As dúvidas e os motivos do acidente só serão esclarecidos após a análise das caixas pretas das aeronaves e a gravação das conversas entre os pilotos e o Centro de Controle de vôos do CINDACTA. Vamos aguardar o resultado das investigações.

14.10.06

INSPEÇÃO DE PASSAGEIROS

Em recente viagem aos Estados Unidos, New York e Boston, eu pude observar a obscessão americana com relação a segurança. Todos passageiros são inspecionados e revistados com muito rigor. Além de passar as bagagens pelos equipamentos de raios x, os passageiros têm todo corpo revistado e até os sapatos são escaneados para verificar se transportam explosivos.

Esta é uma paranóia provocada pela ameaça terrorista que o Tio Sam está sujeito. Felizmente no Brasil estamos mais tranqüilos quanto ao nível de ameaça ao terrorismo, porém os acordos internacionais obrigam os aeroportos internacionais brasileiros a manter serviços de inspeção de bagagens e submeter todos passageiros aos detectores de metais.

Em breve a INFRAERO estará adquirindo novos e modernos equipamentos de inspeção de passageiros e bagagens, inclusive detectores de explosivos e de drogas já utilizados nos maiores aeroportos do mundo.